Efectivamente é um excerto de um conto de Sophia, Praia, e encontra-se no seu livro Contos Exemplares. Não resisto em acrescentar o final:
"Agora cheirava a mar. Um perfume apaixonado de algas escorria das árvores. Lua e estrelas não se viam. Só se viam muros brancos no nevoeiro branco. Tudo estava imóvel e suspenso.
Só a voz do mar se ouvia, espantosamente real, recriando-se incessantemente.
E parecia que os grandes, verdes e violentos espaços marinhos, como sendo o nosso próprio destino, nos chamavam."
2 comentários:
Foi o mar e uma certa respiração da escrita que me levou a Sophia.
Apenas um palpite.
E eu que pensei em Sophia... mas não quis arriscar. Não conheço o conto, na verdade.
Parabéns ao JMA!
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